[SONETO DO PRAZER MAIOR]Bocage
Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela:
Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela:
Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos:
Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.
segunda-feira, 14 de março de 2011
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A triste realidade do ser
Tarde boa de verão
Eis que entra Arabrab
Com seu jeito e beleza apaixonantes
Começava ali a roubar seu coração
À casa voltou várias vezes
E Felipe por ela esperava
Com o tempo tornou-se amigo
Não sabia dos próximos meses
Por ela fazia de tudo
A cada dia era mais seu escravo
Por vezes pensou lhe contar
Mas Arabrab o deixava mudo
O tempo só fazia crescer
Por mil vezes Felipe a chamou
Nunca viu-se mais apaixonado
Mas Arabrab não fez por merecer
Veio o dia de ficar na memória
Na tarde daquele filme
O homem não era de ferro
Chegava o fim da história
por @_GuiiReiis_
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