sexta-feira, 6 de maio de 2011

BIN LADEN E A DEMONSTRAÇÃO DE INSUPERÁVEL PODER DOS AMERICANOS




Eis que após quase dez anos do maior atentado da história dos Estados Unidos, o Inimigo nº 1 da civilização judaico-cristã-ocidental recebe a única possível paga por seus atos. Um tiro no peito e um na cabeça: - Segundo a cartilha de operações especiais, uma maneira definitiva e digna para o abate de um inimigo, sem dor e instantaneamente.

Já não interessa o fato de haver sido Bin Laden treinado pela Inteligência americana – CIA. Tanto se nos dá, claudique ou não a onagra, o que se quer é justiça, que se confunde à vingança e ora toma sua frente, ora se redime, mas jamais é esquecida. A transfiguração do corpo, causadora da decisão de não expor-se à imprensa as fotos, demonstra que os ferimentos foram efetuados com arma de grosso calibre.

Realmente choca a visão de um ferimento à bala. Uma das armas usadas pelos militares de operações especiais conhecidos por SEALS (focas) é a escopeta. Esta arma não é usualmente escolhida para este tipo de disparo ou de ação/missão, sendo mais utilizados os fuzis de assalto e as submetralhadoras Heckler & Koch MP5 com supressor de ruído, os conhecidos “silenciadores”.

Se o terrorista fosse morto com um tiro de escopeta, seu rosto ficaria transfigurado, talvez impossibilitando um reconhecimento visual. Daí a utilização da coleta de material genético para comprovação da captura e morte.

Façamos um parêntesis para entender quem são esses soldados da marinha americana, os SEALS. Os Marines (fuzileiros navais) norte americanos são os mais bem treinados soldados dos EUA. Não há dentre os SEALS soldados iniciantes, mas somente profissionais. Estes soldados são inscritos voluntariamente em um programa de treinamento e seleção de 12 a 16 semanas. O percentual de aprovados é ínfimo e realmente só um pequeno e seleto grupo é escolhido para iniciação entre os SEALS. Para se ter uma idéia da dificuldade e do grau de exigência deste programa, sabe-se que uma das semanas do curso é “carinhosamente” chamada “HELLWEEK”, quando os selecionandos são expostos às mais diferenciadas situações de estresse. É uma das características dessa semana, que os soldados não durmam mais que 06 horas – DURANTE TODA A SEMANA, forçados os exercícios físicos compatíveis aos atletas olímpicos e sob tensão o tempo todo.

No episódio da invasão, tomada e assassínio do terrorista, a técnica usada foi o CQB (closed quarter battle). A invasão é feita em setorização. Cada soldado, com a planta baixa do local memorizada anteriormente, responsabiliza-se por um ou mais setores, chamados “quadrantes”. No momento da entrada, cada soldado “cobre” um espaço, responsabilizando-se pela neutralização de inimigos encontrados no quadrante sob sua responsabilidade. Provavelmente os soldados tenham sido inseridos no teatro de operações por intermédio de um helicóptero Black Hawk ou Pave Low, pilotado por um expert que consiga, na aproximação, fazer o mínimo de barulho. Sem pousar, os soldados são desembarcados pelo método de rapel chamado “FAST ROPE”, no qual o soldado desliza por uma corda lisa desde uma altura de aproximadamente 6 metros ou 20 pés. Uma vez desembarcados, já empunhando suas armas, o próximo passo seria o silenciamento das sentinelas, depois a invasão da mansão, sempre por mais de uma entrada, cobrindo frente, fundos e telhado. Um dos soldados dá proteção à longa distância, preferencialmente de um local alto, essa é a função do “sniper”. Posicionados os soldados às entradas, silenciadas as sentinelas, parte-se para a invasão. Para impossibilitar a defesa dos habitantes da casa, joga-se granadas de luz. Cegos, os alvos ficam impossibilitados de defender-se. Invade-se dentro do padrão de cobertura por quadrante e faz-se o chamado “sweepping” (mata-se todo mundo). Ao final da ação, só são ouvidos os alertas: “limpo!” de cada um dos membros do time. A partir desse momento, busca-se por documentos, provas, armas, computadores, etc.. No caso em tela, aprontou-se o corpo do Sr. Laden para translado. Ou, no caso de Bin Laden, transNADO.

Só para ilustrar, o Brasil tem um grupamento igual ao SEALS, igualmente bem treinado, igualmente letal. Chama-se GRUMEC – Grupamento de mergulhadores de combate. Corpo de fuzileiros navais da Marinha do Brasil. Pesquise no Google, é um super time.

Nenhum comentário: