sexta-feira, 25 de abril de 2008

A VOZ QUE ECOA NA FLORESTA APESAR DA INSUBORDINAÇÃO É A VOZ MAIS COMPETENTE E LÚCIDA PARA OPINAR SOBRE A RAPOSA SERRA DO SOL.

SE ALGUNS ACHAM SER O PATRIOTISMO O ÚLTIMO REFÚGIO DE UM COVARDE
PREFIRO PENSAR QUE A VIOLÊNCIA SEJA O ÚLTIMO REFÚGIO DA INCOMPETÊNCIA E QUE GUERRAS VÊM E VÃO, MAS MEUS SOLDADOS SÃO ETERNOS.


Clima ainda é tenso e só há uma voz inteligente ecoando na Amazônia. General Augusto Heleno.
Desde o governo de FHC, passando pelo atual governo Lula, o reconhecimento dos direitos dos indígenas à terra na Raposa Serra do Sol vem sendo discutido, por vezes aos sussurros – hoje em dia, aos berros e às armas.

Uma decisão executiva colocou 500 homens oriundos da Policia Federal e Força Nacional, para retirar à fórceps os chamados “não índios” da ora reserva indígena. Há quem diga tratar-se de teoria da conspiração, a idéia de que o território demarcado em faixa contínua ameace a soberania nacional. Não é! Veja-se Kosovo. O que impediria os índios de, aliando-se às Ongs e organismos internacionais, à troca de exploração por países sede das referidas Ongs., tentar constituir-se em um novo país? Nada! Pode ser que jamais ocorra, mas pode ser que ocorra. Esta dúvida, por mais simplista que possa parecer, é o suficiente para desautorizar tal homologação presidencial.

Óbvio é que a demarcação em ilhas ou bolsões seria a atitude mais inteligente a seguir, mas parece que não ocorrerá, salvo se o judiciário em dia de iluminação espiritual e sob torrencial chuva de bom senso, assim o determinar.

O General Heleno conhece a região muitíssimo bem. O Exército junto com a FAB e a Marinha, diuturnamente socorrem e prestam os mais variados serviços às tribos indígenas. O que ocorre hodiernamente na área da reserva é fruto de um sentimento muitíssimo conhecido pelos “civilizados” – AMBIÇÃO. Os índios descobriram que utilizando a nova legislação poderão enriquecer, contratando com Ongs e instituições internacionais, a exploração da reserva em seus minérios e biodiversidade.

Vimos um representante indígena indignado, proclamando-se brasileiro e gritando não serem ameaça à soberania. Melhor seria que calassem a repetir, primeiro o óbvio e depois uma frase desnecessária e inócua.

Ao meu ver a verdade é uma apenas: Mesmo que guardada por minúsculas e mal aparelhadas forças militares, nossos soldados são dos mais bem preparados do mundo e supremos conhecedores da floresta que guardam. Alguns de nossos soldados são inclusive indígenas. Tira-los o conforto da “última palavra” seria dar boas vindas às FARC e ao Bolivarianismo (o que quer que isso signifique).

Não sou suficientemente tapado para acreditar que nosso tríplice coroado Gen. Augusto heleno tenha feito tais declarações apenas por razões políticas ou para mostrar-se ao público como uma espécie de “american hero” tupiniquim. O General é uma força dentro da força e seus homens o ouvem e obedecem. A mesma hierarquia que o General quebrou ao dizer ser o exército à serviço do Estado e não do Governo, não é quebrada por seus comandados. Seus pares, ao que nos é possível saber, em grande maioria o apóiam, ecoando suas palavras. Também não acho necessário cuidado com a referida frase, por conotar talvez um pequeno aviso. Isso seria teoria da conspiração demais.

De qualquer modo, é aplicável a frase: “Melhor ter um leão comandando um exército de ovelhas, que um exército de leões comandados por uma ovelha”

Um comentário:

F.O.R.T.E. disse...

Quanto aos arrozeiros, que sequer quis comentar durante o texto, começando-se pelo Quartiero, ponham-nos à ferros. Comportaram-se como terroristas, que paguem como terroristas. Sem perdão, sem piedade.

F.O.R.T.E.